Nossa Senhora de Copacabana

Acordamos no dia seguinte com um céu lindo, azulzinho, e um sol gostoso de inverno – um dia perfeito para passear por Copacabana!

A cidade de Copacabana é um centro de peregrinação para os devotos da Virgem Morena, mais conhecida pelos cariocas como Nossa Senhora de Copacabana, aquela mesmo da avenida… 😉 (Em tempo: a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, recebeu esse nome porque uma imagem da Virgem de Copacabana foi encontrada enterrada na areia!) Os peregrinos vão em busca de proteção para suas casas e, principalmente, para seus veí­culos… Fomos então direto à Basí­lica de Copacabana para ver mais de perto um pouco dessas tradições bolivianas…

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Mais uma vez, uma pracinha boliviana me fez lembrar as nossas cidades do interior – deve ser pelo coreto… 😉

Em frente à Basí­lica, inúmeros vendedores oferecem suas mercadorias – são enfeites os mais variados para colocar no carro e/ou no barco, para simbolizar a proteção da Virgem de Copacabana. Há também amuletos de todos os tipos, e objetos em miniatura para cumprir uma tradição que eu achei demais… No dia 24 de janeiro, compra-se uma miniatura do que se deseja: uma casa, um carro, dinheiro, passagens aéreas, um diploma universitário… tem miniatura até de marido!!! 😆 E então é só pedir à Virgem que conceda o pedido – não é linda a tradição?

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Esse aqui é um carro enfeitado em homenagem à Nossa Senhora de Copacabana:

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Chegamos então à entrada principal da Basí­lica e caminhamos pelo enorme pátio até as portas principais:

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As portas da basí­lica são feitas em madeira entalhada, sempre contando uma história. Não perguntei, mas acredito que essa seja uma tradição boliviana – a igreja que visitei em Puerto Suárez, na fronteira da Bolí­via com o Brasil (na altura de Corumbá) também tinha essas portas entalhadas:

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Depois da visita à basí­lica, visitamos os mercados de rua, semelhantes a feiras livres, onde se vende uma enorme variedade de grãos, batatas e… pipocas! A Bolí­via é um grande produtor de milho – são espigas imensas, com grãos enormes – e eles têm espécies mais variadas do que nós… Daí­ que há também uma grande variedade de pipocas! 😉

Eu e as pipocas – ainda bem que a minha tia Célia teve a idéia de fazer essa foto, porque eu nem tinha pensado nisso!

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Terminado o passeio, fomos às compras! A Avenida 6 de Agosto é o centro comercial de Copacabana – passamos o restinho da manhã em meio ao artesanato boliviano – lindí­ssimo e baratérrimo!!! 😀

Aproveitamos também para escolher um restaurante para o almoço. Eu tinha algumas recomendações que tinha encontrado na Internet, mas caí­mos de amores pelo Restaurante Peña Colonial sem mesmo conferir se ele estava na lista. O que mais nos encantou foram as mesinhas ao ar livre – o que, sem dúvida, atraiu para o local todos os europeus presentes em Copacabana…

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Logo na entrada do restaurante, encontramos uma árvore muito especial, completamente florida – a flor verde, vermelha e amarela é a kantuta, a flor nacional da Bolí­via, que tem as cores da bandeira!

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Pedi um spaghetti com truta que estava absolutamente maravilhoso – dá até saudade…

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Além de lindo e delicioso, o restaurante tem preços que só dá pra encontrar por lá mesmo… Nosso almoço, que consistiu de um prato de massa e um refrigerante para cada uma, muito bem preparado e servido, custou apenas 26.60 bolivianos por pessoa, o equivalente a módicos R$ 6,85, com a gorjeta incluída… 😉

Fomos então para o hotel buscar nossa bagagem. Às 13:30 sairia o ônibus que nos levaria a Puno, nossa próxima parada. Apenas alguns quilômetros depois de Copacabana, chegamos então à fronteira Bolí­via-Peru!

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