Dicas da Bolívia – Balanço Geral: Transportes

Antes de atravessar a fronteira Bolívia-Peru, acho que é chegada a hora de fazer um pequeno balanço da parte boliviana da viagem. Vamos começar pelos transportes:

1. Passagem aérea

Geograficamente falando, não há uma passagem aérea ideal para voar do Rio de Janeiro a La Paz – é simples assim. Se pudéssemos voltar no tempo, o vôo escolhido seria aquele que a Varig costumava oferecer, ligando o Galeão diretamente a El Alto… 😉

Partimos do princípio, então, de que a conexão seria inevitável – a questão era conseguir fazer a viagem com poucas conexões, em lugares não muito díspares (se possível!), por um bom preço e com uma companhia aérea confiável. Uma opção seria voar do Rio para Santa Cruz de la Sierra pela Gol e de lá para La Paz pela Aerosur. Uma outra opção seria voar pela Gol apenas do Rio para São Paulo e escolher o nosso vôo dentre os muitos (muito mais do que no Rio, de qualquer forma!) que partem de Guarulhos.

A opção escolhida foi a TACA. Voamos de São Paulo a Lima, e de lá voltamos para La Paz – geograficamente não é uma escolha muito sensata, mas tivemos duas razões para essa opção: uma tarifa excelente (US$ 589.00 para fazer São Paulo / La Paz // Cuzco / Lima / São Paulo) e a possibilidade de contar as milhas voadas no Fidelidade TAM.

2. Transporte público urbano

Com tão poucos dias de Bolívia, não tivemos muito tempo de experimentar o transporte público – e, a bem dizer, dificilmente teríamos vontade ou necessidade… As passagens de ônibus custam baratíssimo, cerca de 2 bolivianos, ou 50 centavos de real. Uma outra opção, que os brasileiros das grandes cidades nem estranham, são as vans. É engraçadíssimo – sempre vem um rapazinho de pé à porta do veículo (isso quando eles ainda têm porta, claro…), gritando o itinerário a plenos pulmões numa velocidade que torna qualquer palavra incompreensível mesmo para aqueles estrangeiros que estudaram espanhol a sério… 😀

3. Táxis

Você acha que o táxi em Buenos Aires é barato? Pois eu digo que é uma questão de ponto de vista… Eu também costumava achar o táxi portenho baratérrimo – ao menos até rodar uns 15 a 20 minutos de táxi, à noite, do Hotel Columbus ao Restaurante Utama e pagar meros 24 bolivianos, cerca de 6 reais…

4. Estradas

Tive pouco contato com as estradas bolivianas. Conheci a que leva até o Valle de la Luna, nos arredores de La Paz, e a que vai até Copacabana. Na saída de La Paz para Copacabana, alguns trechos estavam bem esburacados. Ainda assim, digo que tive uma boa surpresa com as estradas bolivianas, porque tinha lido em vários sites na Internet que as estradas na Bolívia quase nunca eram pavimentadas. Pelo que soube lá, todas as estradas que levam aos pontos turísticos agora estão pavimentadas, o que já representa um grande avanço para o turismo do país.

No próximo post faço um balanço geral da hospedagem – e espero cumprir a promessa em breve!!! 😉

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