Cuzco – o city tour I

City tour??? Como assim? (Será que consegui adivinhar a reação dos leitores desse blog ao ver a expressão “city tour” aqui em um tí­tulo de post?) 😉

Mesmo os que pouco freqüentam essa minha salinha de visitas já devem saber que, se tem uma coisa que eu não gosto quando se fala em viagens, essa coisa é o bendito city tour. Não tenho motivos racionais, não – é só que eu não gosto de ser levada aos lugares, prefiro ir sozinha; e talvez eu seja uma pessoa meio anti-social também (espero que não!), mas não gosto de me enfiar num ônibus com um monte de desconhecidos (ué, mas não tenho nada contra andar de ônibus comum, vai entender… 😆 )

O fato é que o city tour em Cuzco é diferente… Antes de mais nada, o city tour não mostra a cidade em si (eu não disse que era diferente?!?), mas sim os sí­tios arqueológicos situados na cidade ou bem próximos a ela. Além disso, acho que não haveria modo de chegar a esses sí­tios por conta própria, muito menos dependendo de transporte público! Assim, o “city tour”, nesse caso, era um mal necessário…

Todas as agências de turismo da Plaza de Armas oferecem não apenas esse passeio, como também outros, como o Valle Sagrado, a Trilha Inca, etc. Os roteiros não costumam variar muito, mas os preços podem, sim, ser bem diferentes entre uma agência e outra. Pesquisando em 2 ou 3, nos decidimos por uma pequena agência na Calle del Comercio, onde o atendimento foi muito simpático e o city tour nos custou 15 soles por pessoa. (Como estou atrasadí­ssima para contar essa história, que é de praticamente 1 ano atrá¡s, esses preços podem estar completamente defasados…)

Para ingressar nos sítios arqueológicos, o melhor a fazer é comprar um boleto turí­stico na Oficina de Turismo da Avenida del Sol (Arthur, obrigada pelo link!) . O bilhete dá direito a ingressar em 16 atrações, entre elas as que fazem parte do city tour e do passeio ao Valle Sagrado. O custo é de 70 soles (e apenas 40 para estudantes), e já se pode estrear o bilhete no Museo de Arte Popular, que fica no subsolo do prédio da Municipalidad del Cusco, o mesmo onde está a Oficina de Turismo.

O city tour dura toda uma manhã ou uma tarde. Contratamos o nosso para a tarde do mesmo dia e tí­nhamos então toda a manhã livre para passear pela cidade.

Começamos por um programinha perto do hotel, o Mercado de Cusco, junto à Iglesia de San Pedro. É um mercado de abastecimento tí­pico, onde as pessoas também vão para tomar o café da manhã ou almoçar (e eu, claro, não tive coragem de provar nada, digamos, “suspeito”…)

Depois embarcamos em um passeio down memory lane – ou seja, pelos caminhos da memória… Explico: eu estava viajando com a minha tia Célia, que já tinha ido a Cuzco em outra ocasião, muitos anos antes. Fomos então tentar encontrar o hotel onde ela e uma amiga tinham se hospedado. Ela se lembrava mais ou menos da localização, na Plaza San Francisco – e não é que conseguimos mesmo encontrar o hotel?

O hotel tem essa linda vista para a Plaza San Francisco. Chegamos também a dar uma espiadinha no átrio:

Seguimos então para o nosso almoço (esse foi o dia do Mesón de Espaderos) e logo no início da tarde estávamos a postos na Plaza del Regocijo para embarcar no ônibus e começar o nosso city tour…

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