Pisac

Outro dia mesmo eu estava comentando com o Arthur, lá no Agora Vai, como cada viagem acaba sendo diferente da outra, ainda que se vá para o mesmo destino. Muitas vezes é o ponto de vista que muda, outras vezes são pequenas escolhas que somos levados a fazer…

No meu caso, a escolha de roteiro que precisei fazer foi relativa ao Valle Sagrado… Quem entra aqui no blog, mesmo que de vez em quando, já deve ter ouvido a minha ladainha sobre uma hérnia de disco que eu arranjei há uns 3 anos – e sabe que eu sempre preciso me entender com essa minha “companheira de viagem” para que ela fique quietinha e não resolva dar sinal de vida nos momentos menos apropriados…

Pois nós tí­nhamos resolvido ir ao Valle Sagrado no dia seguinte à ida a Machu Picchu… A intenção foi boa, mas só durou até as ruínas de Pisac… 😉 Em Pisac a “companheira de viagem” começou a reclamar e eu achei melhor ser sensata, abdicar do resto do passeio e voltar a Cuzco para ter um dia mais tranqüilo. Mas ainda bem que o Arthur fez um post super bacana sobre o Valle Sagrado, que vai ajudar bastante àqueles que estão planejando seus roteiros – e a Camila deve postar sobre o Valle também logo, logo.

Minha contribuição aqui se resume, portanto, às ruínas de Pisac… A intenção inicial era visitar o mercado indí­gena, que só acontece aos domingos, terças e quintas. Chegamos a Cuzco em um domingo, fomos a Machu Picchu em uma terça e seguirí­amos para Lima na quinta – ou seja, planejei maaaaaaal… 😉

Infelizmente, o guia que tivemos nesse passeio não foi muito pródigo em informações… E eu também confesso que já não estava prestando muita atenção… Sugiro que vocês façam o mesmo que eu acabo de fazer: dar uma lidinha básica no verbete da Wikipedia! 😆 (Inseri o link para o verbete em inglês, porque o português tá pobrinho… )

E vamos então ao passeio! Ao chegar a Pisac, o que primeiro atrai o olhar do visitante é a paisagem, o espaço aberto e grandioso:

Para onde se olha há vestígios das construções dos Inca Pisac…

Para chegar às ruí­nas propriamente ditas, em especial às do Templo do Sol, é preciso dar a volta na montanha e subir pelo outro lado. A trilha é estreitinha e começa suave, depois vai ficando mais puxada, principalmente quando chegamos aos degraus… (Sério que eu achei essa trilha um perigo, lá nas alturas e completamente desprotegida!)

Mas as paisagens ao longo do caminho são belí­ssimas…

… e a vista da cidadela de Q’allaqasa é de tirar o fôlego:

Chegamos então ao topo! E, apesar do esforço constante para banir a multidão das fotos, dessa vez a alta temporada foi mais poderosa do que a minha habilidade… 😉

Mas, com um pouquinho mais de paciência, foi possível conseguir algumas fotos quase desertas…

O próximo passo foi nos desgarrarmos do grupo e tomarmos um táxi de volta a Cuzco, onde um saboroso almoço e uma Cusqueña bem geladinha coroaram o esforço… 😉 Minha sugestão, mesmo para aqueles que têm colunas e joelhos perfeitos, é evitar fazer Machu Picchu e o Valle Sagrado em dias consecutivos, se for possí­vel – só pra lembrar o velho ditado, que diz que é melhor prevenir…

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