Na véspera do dia de vir embora, os planos iniciais eram tomar o Tren de la Costa e ir passear na região do Tigre. Eu não sou lá muito fã do passeio, mas acho uma opção interessante para levar uma criança – pode-se fazer um passeio curto de barco, visitar o Museo Naval e ver os aviões de guerra, ir ao Parque de la Costa… Além disso, faz algum tempo que tenho vontade de voltar ao Tigre para fazer um passeio diferente pela cidade, de preferência um que não inclua os benditos passeios de barco que duram horas a fio…
Mas o nosso pequeno turista já não estava muito a fim de experiências diferentes nesse dia, não… Depois de quase uma semana inteira apenas na companhia da tia e dos avós, a rotina já estava fazendo falta – e a saudade da mãe batendo forte! 😉 Com o mocinho já meio cansado das aventuras, achamos melhor não insistir e fazer uma programação mais suave, que não envolvesse uma viagem de trem aos arredores da cidade…
A atração principal do dia foram novamente os Bosques de Palermo. Começamos pelo Parque 3 de Febrero, onde as crianças têm espaço suficiente para brincar, correr e ainda podem curtir um passeio de pedalinho pelo lago:
Fazia um sol lindo nesse dia, e o convite para curtir o friozinho de primavera nesse “Central Park” portenho era realmente irrecusável.
Prosseguindo o passeio pela beira do lago, chega-se à entrada de um dos recantos mais lindos e tranqüilos de Buenos Aires – o Rosedal.
Embora o Rosedal seja um dos meus lugares favoritos, rivalizando apenas com o Patio Andaluz (ainda fechado para obras) e o Jardín Japonés, eu nunca tinha tido o privilégio de visitá-lo em plena primavera. Fica a dica!!! 😀
O Jonas aproveitou o espaço livre…
Demos uma última espiadela nas rosas campeãs, vencedoras de exposições:
Com esse passeio fechamos com chave de ouro a nossa programação em Buenos Aires. Deixamos vários dos planos que constavam do roteiro inicial para uma nova visita, sem culpa e sem dramas. O objetivo maior da viagem eu acredito que foi alcançado: o Jonas se divertiu à beça, curtiu Buenos Aires de um jeito bem leve e adequado para uma criança da idade dele, não foi forçado a fazer nenhum programa de adulto que não quisesse e gostou dos que acabou fazendo. Saldo da brincadeira? Criei um “monstrinho”, ou seja, um pequeno vibana que já tem a maior vontade de voltar… 😆
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