Chegamos a Siem Reap pela manhã em um vôo da Air Asia, depois de um périplo entre o KLIA (Kuala Lumpur International Airport) e o LCCT (Low Cost Carrier Terminal), que nos custou mais de meia hora, muitos dólares a mais no orçamento e a morte de alguns neurônios… 😉 Fica, então, a dica: em Kuala Lumpur, é importante verificar exatamente de qual aeroporto / terminal parte o vôo, já que a distância entre o KLIA e o LCCT é considerável.
Ficamos impressionados com a bela arquitetura do aeroporto de Siem Reap – foi o primeiro aeroporto fora do padrão tradicional que conhecemos… 😉
O Camboja permite que os turistas tirem o visto de entrada ao chegar no país, o que facilita o planejamento da viagem para os turistas brasileiros, por exemplo, já que não há representação diplomática cambojana no Brasil. (Caso o turista visite antes algum país onde o Camboja tenha representação diplomática, é possível tirar o visto com antecedência, embora não seja necessário, pois o processo é bastante ágil.)
Para obter o visto, é preciso apresentar o passaporte com validade de 6 meses, uma foto 3×4 e pagar uma taxa de US$20 – é recomendável levar o dinheiro trocado e notas novas. Lemos no Mikix no Mundo que, quando a Mirella e o Kiko foram ao Camboja, precisaram pagar também uma taxa de saída no valor de US$ 25. Isso não aconteceu com a gente, o que nos faz pensar que o procedimento mudou – de qualquer forma, entretanto, é bom estar prevenido…
Chegamos ao Somadevi Angkor Hotel & Spa no meio da manhã e resolvemos aproveitar algumas horas do dia ensolarado na piscina do hotel.
No início da tarde, fomos caminhando na direção do centro de Siem Reap, em busca de algum lugar simpático onde almoçar. Tínhamos a indicação, dada por um amigo brasileiro que vive nos EUA, de uma ruazinha charmosa, repleta de bares e restaurantes, mas não lembrávamos o nome.
Neste passeio, vimos um tuk-tuk de perto pela primeira vez – um meio de transporte muito usado pelos turistas no sudeste da Ásia.
Logo chegamos ao Mercado Central de Siem Reap, nossa primeira parada. Achamos interessante visitar as lojinhas que vendem pratarias, sedas, artesanato… Vimos também “lojas de fábrica”, que vendem Louis Vuitton, Chanel, Fendi, Prada, entre outras marcas, todas produzidas no Sudeste Asiático… 😆
Uma das partes do mercado que mais nos chamou a atenção foi aquela onde os habitantes locais vão não apenas para fazer suas compras, mas também para uma refeição.
Saímos do mercado caminhando sem muito rumo, e logo encontramos uma ruazinha charmosa repleta de bares e restaurantes, bem como o nosso amigo brasileiro havia descrito… A ruazinha é conhecida como “The Passage” – lá encontramos ótimas opções de culinária khmer e de entretenimento, como lojas e galerias de arte.
Depois de caminhar ao longo de toda a rua, escolhemos o “Traditional Khmer Food Restaurant” para a nossa estréia na deliciosa cozinha khmer.
Pedimos um chope para cada um enquanto escolhíamos a entrada e os pratos principais.
Provamos um rolinho primavera com um molho muito saboroso à base de amendoim.
Nosso prato principal foi uma salada feita de folhas verdes, papaia, camarões e molho de capim-limão. Nossa orgia gastronômica nos rendeu uma conta de US$ 4 por pessoa… 😯
Em Siem Reap, os preços são sempre dados em dólares americanos, por isso é importante levar muitas notas de US$ 1, e não é aconselhável trocar ou sacar dinheiro em moeda local, o riel.
Ao continuar o passeio, depois do almoço, chegamos à famosa Pub Street de Siem Reap, que não nos disse muita coisa, já que tínhamos nos encantado pela atmosfera charmosa da “The Passage”…
À noite, fizemos um novo passeio que nos levou em direção ao Mercado Noturno de Angkor – que, ao contrário do que o nome possa sugerir, fica no centro de Siem Reap.
Lá vimos pela primeira vez uma especialidade “estético-relaxante” da Ásia – o Fish Spa.
A proposta é relaxar / massagear os pés em um pequeno tanque cheio de peixinhos que comem as células mortas da pele. A idéia não nos pareceu nem um pouco higiênica, já que as pessoas caminham o dia inteiro de chinelos ou sandálias e depois mergulham seus pés nem um pouco limpinhos na água. Conclusão: não caímos em tentação, mesmo sabendo que não havia piranhas no tanque… 😆
Passeamos um pouco mais pelo mercado, admirando o belo artesanato local, até que decidimos voltar para o hotel e descansar para o grande passeio que nos aguardava no dia seguinte – a visita ao Complexo de Templos de Angkor.
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