No dia seguinte, tínhamos todo o tempo livre do mundo para flanar por Chiang Mai. Já tínhamos visitado o templo mais importante da cidade, o Wat Phratat Doi Suthep; já tínhamos provado a comida típica da região, feito uma visita a uma fábrica de seda, passado tempo de bobeira na piscina do hotel e comemorado um mês de VAM com um jantarzinho super especial.
Como a nossa estada em Chiang Mai seria curta – o dia da chegada praticamente todo, o dia seguinte inteiro e a outra manhã – nossos planos não compreendiam muito mais do que isso. Logo depois do café da manhã, decidimos então começar tomando o rumo do centro histórico para visitar mais alguns templos. Nosso guia do dia anterior tinha nos dado um mapinha com os templos mais importantes já marcados, bem semelhante ao mapa aí embaixo. Clique para ver a figura no tamanho original! 😉
No início do passeio, tivemos a maior boa vontade em seguir o mapa e fazer as visitas recomendadas. Mas como se faz para manter esse “bom comportamento” em uma cidade que oferece mais de 300 templos budistas, e boa parte deles está no seu caminho?!? Achamos melhor ir flanando, sem muito compromisso com o mapa – apenas tomamos o cuidado de não deixar de visitar aqueles templos específicos que o guia tinha assinalado, mesmo visitando uns outros tantos…
Quando eu comecei a selecionar as fotos para escrever esse post, e me dei conta de que tinha montes de fotos de templos que nem mesmo sabia quais eram, ou como se chamavam, me lembrei imediatamente de um post que a Luisa escreveu no Arquivo de Viagens. As palavras dela poderiam ser as minhas:
“… eu tenho um milhão de fotos de templos em Chiang Mai que não faço a menor ideia de quais sejam. Não me preocupava em saber o nome, a história, o estilo arquitetônico, nada disso. Eu entrava, me deslumbrava e tirava foto. Simples assim.”
Eu até fiz algumas fotos das placas com os nomes de alguns templos. Pensei que seria importante depois saber qual foto seria de qual templo – mas agora, em meio a essa profusão de imagens, não estou mais convencida disso, não… Acredito que, para quem se interessa pela religião budista e gostaria de saber um pouco mais sobre a história dos templos, aí sim, faria diferença saber mais a fundo os detalhes de cada visita. Para nós, que fomos em busca de beleza e (por quê não?) de uma certa dose de exotismo, as imagens bastam. Estou 100% com a Luisa – “eu entrava, me deslumbrava e tirava foto”… 😉
Por curiosidade, o Wat Chiang Man fazia parte da listinha que o guia nos deu – trata-se do templo budista mais antigo de Chiang Mai.
No início da tarde, encontramos por acaso esse restaurantezinho simpático, chamado Hot Chili – que, apesar do nome, não tinha nada de mexicano… 😉 O café da manhã do hotel tinha sido tão bom que não tínhamos a menor fome para almoçar, mas aproveitamos a pausa para uma cerveja bem gelada e alguns rolinhos primavera super gostosos.
Prosseguimos então o nosso passeio por mais alguns templos…
Outro templo que constava na nossa listinha era o Wat Chedi Luang.
Em 1545, o Wat Chedi Luang teve uma de suas stupas destruídas por um terremoto:
Outro templo que fazia parte da listinha era o Wat Phra Singh:
Um dragão aqui, uma lanterna ali – são tantos os detalhes…
Depois de um dia inteiro perambulando pelos templos do centro histórico de Chiang Mai, é fato que a profusão de detalhes e dourados já tinha dado o que tinha pra dar – exotismo demais também cansa… Aproveitamos então o ensejo para, no caminho de volta para o hotel, testar a super famosa massagem tailandesa, em um lugar por onde já tínhamos passado de manhã, e que nos pareceu bem charmosinho e simpático.
Pois bem: a tão celebrada massagem tailandesa, na minha opinião, perdeu feio para as excelentes massagens nos pés feitas no Camboja e/ou Bali, para a massagem com pedras quentes que eu tinha feito em Bali e mesmo para as massagens que faria depois em Phi Phi e no Vietnã… Dou o desconto de que a massagem tailandesa não tem como propósito ser relaxante, e sim alongar e corrigir posturas – e que eu, com a minha hérnia de disco, sempre tenho um medo enorme de deixar desconhecidos mexerem na minha coluna… Fui, experimentei, não gostei e decidi não repetir a experiência nem mesmo para dar uma segunda chance… 😳
Chegando de volta ao hotel, decidimos jantar novamente por lá mesmo, já que tínhamos gostado muito no dia anterior…
Mais tarde, demos uma volta pelo Mercado Noturno de Chiang Mai. Não me lembro o motivo de não termos feito nossas próprias fotos – muitas vezes, eu acabava deixando a câmera no hotel à noite pelo simples fator “falta de paciência” depois de um dia inteiro de cliques… Mas selecionei algumas fotos bem bonitas no Google, com as fontes devidamente indicadas, claro…
Nesses dois dias em Chiang Mai, já tínhamos dado conta de praticamente todos os nossos planos… Faltava apenas uma decisão a tomar, e tínhamos que ser rápidos, porque só nos restava a manhã seguinte na cidade: ir ou não ir fazer uma visita à comunidade Karen, aquela das mulheres-girafa?
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