Dia 33, 27/01 – As mulheres-girafa de Chiang Mai (manhã)

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     Seria a nossa última manhã em Chiang Mai. Logo no início da tarde iríamos tomar o vôo da Air Asia que nos levaria a Phuket. Nenhum de nós dois tinha planos imediatos para retornar à Ásia, muito menos a um lugar remoto como o norte da Tailândia, fronteira com Mianmar, ali pertinho da China… Como já tínhamos explorado praticamente tudo o que gostaríamos em Chiang Mai, resolvemos então considerar a sério fazer uma visita a essa aldeia nos arredores da cidade, que abriga algumas etnias oriundas dessa região das montanhas do norte da Tailândia, entre as quais as famosas Karen Padong, conhecidas como “mulheres-girafa” pela tradição de adornar o pescoço com muitos e muitos aros dourados, que lhes dão o aspecto de “pescoçudas”. Contratamos um passeio privado no próprio hotel – iríamos fazer a visita e de lá já seguiríamos direto para o aeroporto.

Chegando à aldeia...

Chegando à aldeia…

Mais uma vez demos uma sorte enorme com a guia do passeio. A moça era formada em História e sabia muito também de Antropologia – ou seja, nos deu várias explicações a respeito das tradições daquelas comunidades, explicando também que eles estavam vivendo ali em um ambiente artificial que, embora buscasse reproduzir ao máximo o seu  estilo de vida, tinha apenas a intenção de mostrar / instruir, não de ser “autêntico”.

Informação

Logo na chegada, informação sobre as “long neck”

Ano passado, a Luisa escreveu um post no Arquivo de Viagens sobre a visita que ela fez a essa mesma aldeia, e eu achei muito interessante ver que compartilhamos algumas idéias sobre a questão, principalmente essa sensação muito esquisita que se tem de estar visitando um “zoológico humano”. Na época deixei um comentário lá para ela, que copio aqui:

“Ao mesmo tempo em que não é legal ver essa exploração do pseudo “típico” ou “exótico”, também não dá pra condenar a necessidade dessas pessoas de se sustentar – eles vendem o “produto” e o turista paga pra ver… Fui sem nenhuma expectativa de ver “autenticidade”, o que foi ótimo, porque eles são os primeiros a deixar bem claro que estão fora de sua terra natal, procurando oportunidades de sustento com o turismo naquela região. Vendo por esse ângulo, achei a visita até bem divertida…”

Karen Padaung

Aros dourados…

Karen Padaung

… e tecidos coloridos

Karen Padaung

Uma senhora Karen Padong

A aldeia em si é pequena, uma vilazinha de casas de palha enfileiradas ao longo de uma única rua, que funcionam como moradia e também como lojinhas de artesanato. Ao fundo da ruazinha, uma igreja – sim, uma igreja católica, dedicada a São Nicolau!

Aldeia

A aldeia das Karen Padong

Comércio

O comércio na rua da aldeia

Artesanato

Lojinhas de artesanato

Artesanato

Mais lojinhas de artesanato

Artesanato

E ainda mais lojinhas de artesanato

Igreja de São Nicolau

Igreja de São Nicolau

O interior da igreja

O interior da igreja

Interior das casas...

Uma das casas por dentro…

Trabalhando...

Uma artesã trabalhando…

Como nós dois éramos praticamente os únicos turistas presentes na aldeia naquele momento, e tínhamos uma guia super dedicada e mais do que conhecida das moças, tivemos a oportunidade de bater um ótimo papo com elas, além de fazer algumas fotos bem bacanas:

Paulinho

Paulinho e uma das moças mais bonitas da aldeia

Eu e as crianças

Eu e as meninas – não são lindas?

Crianças brincando...

As crianças brincando…

Entramos na brincadeira proposta por uma das moças, de posar para uma foto usando réplicas dos colares – e esse foi o resultado divertido:

Nossa homenagem à comunidade Karen

Nossa homenagem à comunidade Karen Padong

Para ler um pouco mais sobre as mulheres-girafa de Chiang Mai, veja:

Arquivo de Viagens;

Finestrino;

360 Meridianos.

 

 

2 thoughts on “Dia 33, 27/01 – As mulheres-girafa de Chiang Mai (manhã)

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