A mudança de horários dos nossos vôos acabou diminuindo consideravelmente o nosso tempo de permanência em Bogotá – perdemos praticamente um dia e meio! Claro que isso afetou, e muito, o planejamento dos nossos passeios, e tivemos que escolher muito bem as nossas prioridades. Saímos logo de manhã cedo, tomamos o nosso café perto do hotel, e fizemos apenas uma pequena volta de reconhecimento da vizinhança antes de começar o passeio principal do dia. A vizinhança, por sinal, é linda, bem arborizada e repleta de predinhos residenciais onde deve ser uma delícia morar…
Mas a prioridade número 1 da nossa visita a Bogotá era o bairro histórico de La Candelaria, onde a cidade foi fundada. Então, abreviamos bem esse primeiro reconhecimento de terreno e logo tomamos um táxi para lá. Como era sábado, o táxi precisou dar uma volta para evitar a Carrera 7, que estava fechada ao trânsito – e, a princípio, isso nos pareceu meio esquisito…
Antes de sair do hotel, nós tínhamos pedido um mapa que mostrasse La Candelaria em detalhes. Decidimos que um bom ponto para começar o nosso passeio seria a Plaza de Bolívar, a Plaza de Armas bogotana – por natureza, a Plaza de Armas é o ponto mais importante de praticamente toda cidade de colonização espanhola. Pedimos então ao taxista que nos deixasse o mais perto possível de lá.
No entorno da Plaza Bolívar estão situados alguns dos edifícios mais importantes da Colômbia, como a Catedral Primada, o Capitólio Nacional, a Prefeitura de Bogotá e o Palácio de Justiça. O lugar é belíssimo, e impressiona tanto pela magnitude das construções quanto pela própria amplidão da praça. Caí de amores pela Catedral Primada imediatamente – como se eu já não tivesse mesmo essa queda por igrejas históricas…
Saindo da Catedral, paramos para admirar também a grandiosidade do Palácio Liévano, onde funciona a Alcaldía de Bogotá, ou seja, a Prefeitura.
Resolvemos então guardar o mapa na bolsa e caminhar sem rumo pelas lindas ruas coloridas do bairro – só não poderíamos deixar passar o Museo Botero e o Museo del Oro, mas eles provavelmente estariam no nosso caminho…
A manhã já estava no fim quando chegamos, quase por acaso, ao Museo Botero. Interrompemos então a nossa caminhada para fazer uma visita e, quem sabe, aproveitar para almoçar! 😉
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