Quase todo turista que se decide a conhecer as praias da Tailândia passa por um enorme dilema: com um litoral tão extenso e recortado, quais praias privilegiar? As perguntas se sucedem… Escolho o Mar de Andaman ou o Golfo da Tailândia? Me hospedo em Krabi, Phuket ou ignoro as duas e sigo logo para Phi Phi?
Li e ouvi muitas recomendações para não escolher Phuket, por causa da urbanização desenfreada, do turismo desordenado, enfim, da degradação geral. Chegamos a pensar em escolher Krabi, ou em passar apenas uma noite em Phuket, e tomar logo o rumo de Phi Phi. Mas, nesse emaranhado de possibilidades, eu tinha apenas uma certeza: havia um cartão postal, Ko Tapu, na Baía de Phang Nga, que eu queria ver de perto. E, para esse passeio, Phuket oferecia mais facilidades de acesso. De todo modo, as ressalvas quanto a Phuket estavam normalmente vinculadas a região de Patong, e um acaso nos levou a outros caminhos… 😉
Bem na época em que estávamos fazendo as reservas de hotel na Tailândia, Paulinho recebeu uma promoção do cartão de crédito, oferecendo descontos em hospedagem na rede Marriott. Começamos a pesquisar os destinos tailandeses que ainda nos faltavam: Phuket, Phi Phi, Samui e a segunda estada em Bangkok. No fim das contas, a promoção nem era tão boa assim, mas durante as pesquisas descobrimos um novo hotel da rede, o Renaissance Phuket Resort & Spa, que tinha sido inaugurado há pouquíssimo tempo, e ainda estaria em regime de soft opening durante a nossa estada. Na verdade, nós estaríamos lá ao longo dos últimos 4 dias do soft opening… Na prática, isso significava que a tarifa disponível para as nossas datas era US$ 140, mas subiria para cerca de US$ 400 logo depois da nossa partida.
Agora, enquanto eu escrevo sobre isso, me parece quase impossível que eu tenha chegado a titubear… Uma tarifa de US$ 140 por esse hotel é um presente daqueles de mãe!!! Mas, de todo modo, isso significava estar 40% acima do orçamento da VAM previsto para hospedagem, que era de US$ 100 a diária. Além disso, logo descobrimos que o hotel ficava bem ao norte da ilha, na Praia de Mai Khao, depois do aeroporto, ou seja, na direção contrária de Patong. Disparei um email pro Riq Freire, que me respondeu textualmente: “Eu iria! É uma boa aposta! Beijos! Inveja!” Opa, se eu deixei o Riq com inveja a oportunidade deve ser daquelas que não se pode deixar escapar! 😉
Chegamos no início da tarde, e tiramos o resto do dia para descansar e aproveitar o hotel – nada muito diferente do que faríamos ao longo dos outros dias da nossa estada…
Assim que nos instalamos – a área do hotel é tão extensa que há carrinhos de golfe para levar os hóspedes recém-chegados e sua bagagem aos quartos! – fomos conferir a praia, linda e semi-deserta, de águas transparentes e nada geladas…
Fizemos um pit stop no The Sandbox, um bar / restaurante pé-na-areia onde tomamos um drinque no fim da tarde (e onde almoçamos mais de uma vez nos outros dias…)
De cara nos apaixonamos pela lindíssima piscina de borda infinita com vista para o mar – nenhuma conseguiu vencê-la no item “melhor piscina” do ranking da VAM! 😉
Na noite da nossa chegada, resolvemos experimentar o Takieng, o restaurante típico tailandês do hotel – e achamos a comida bastante saborosa…
Ao longo dos dias que passamos em Mai Khao, a nossa rotina se resumiu ao dolce far niente… Nossas únicas ocupações foram escolher entre a praia e a piscina, fazer o passeio de barco para a Baía de Phang Nga (que virá em um post exclusivo!) e explorar os arredores…
Normalmente começávamos o dia com uma caminhada pela praia…
Logo depois íamos para a piscina…
Ou então para uma das espreguiçadeiras com vista para o mar…
O almoço era por ali mesmo – uma salada básica no Sandbox e talvez uma cervejinha na beira da piscina…
O pôr-do-sol à beira da piscina era simplesmente inacreditável – e muito fotogênico…
Nessa fase da viagem já estávamos começando a sentir falta da comida de casa… E foi com grande surpresa que começamos a matar essas saudades justamente com o welcome ice cream do hotel, uma alternativa divertida aos welcome drinks tradicionais. Tomei um sorvete de banana no Doppio Coffee House que me fez pensar nos doces de banana que a minha avó fazia! É incrível como se descobre tanta semelhança no que a princípio nos parece ser tão diferente… 😉
Uma característica super simpática do hotel, na minha opinião, foi a oferta de bicicletas, logo na entrada, para uso livre dos hóspedes. Que delícia pegar uma bicicleta de tarde, pedalar pelas estradinhas de Mai Khao, passar em frente aos outros resorts e chegar até Turtle Village, o simpático e único shoppingzinho da região…
Essa foi a minha Phuket… Alguns dias depois, quando voltamos de Phi Phi, nos hospedamos por uma única noite em Patong, antes de seguir viagem para Samui. Ali eu pude compreender a veemência de quem recomenda que não se fique em Phuket e se privilegie Krabi ou alguma outra ilha. Mas eu, tendo conhecido Mai Khao e aproveitado essa atmosfera gostosa de uma Phuket calma, aconchegante e charmosa, não poderia nunca “desrecomendar” a ilha… A minha Phuket valeu muitíssimo a pena!!! 😀
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