Dia 35, 29/01 – Parque Nacional Ao Phang Nga

Os dias de calmaria que passamos em Phuket só foram “perturbados” uma única vez, por um passeio que era a própria razão de estarmos ali: uma visita ao Parque Nacional Ao Phang Nga, com sua baía de águas calmas e transparentes, suas ilhas, cavernas e paisagens indescritíveis.

Contratamos um passeio de dia inteiro na própria recepção do hotel – o passeio incluía o transporte até o porto (muito mais próximo de onde estávamos, em Mai Khao, do que de Patong…), a ida de lancha até Phang Nga, passeios de caiaque pelas cavernas, o almoço na vila flutuante de Koh Pan Yee e o transporte de volta ao hotel. Aproveitamos para comprar de uma vez o nosso bilhete de ida e volta da ferry para Koh Phi Phi, e ainda recebemos de cortesia o transfer para o hotel em Patong (para onde iríamos ao voltar de Phi Phi). Pagamos 3.300 baht por pessoa pelo pacote completo, cerca de US$ 100. Tenho certeza que é possível encontrar um preço mais em conta – mas, como nós estávamos hospedados em um ponto mais isolado da ilha, sem muitas oportunidades para pesquisar e comparar preços, decidimos simplesmente não pensar nisso… 😉

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Chegando ao pier

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Paulinho e eu na lancha, esperando a hora da partida

Após um trajeto que não durou mais do que uns 40 minutos, começamos a avistar as ilhas da Baí­a de Phang Nga. É uma visão belí­ssima – as ilhas parecem brotar do mar, sem qualquer sinal prévio que nos prepare para as belezas que virão…

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Baí­a de Phang Nga

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Baí­a de Phang Nga

Pelo que li e pesquisei sobre os passeios enquanto me preparava para escrever o texto, me parece que os passeios são todos bastante semelhantes em relação aos locais visitados – mas divergem no tipo de transporte (lanchas ou outro tipo de embarcação) e na ordem em que os locais são visitados. A nossa primeira parada foi Koh Khao Phing Kan – mais conhecida entre os turistas que visitam a região como “James Bond Island”, por ter sido um dos cenários do filme “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro”, de 1974. Lá se vão quase 40 anos, mas o apelido pegou…

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Koh Khao Phing Kan – James Bond Island

Assim que botamos os pés na praia, fomos imediatamente atraídos por essa imensa fenda na rocha, situada bem à beira mar… O corte parece feito à faca, de tão liso e reto!

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Fenda na rocha em Khao Phing Kan

E quando eu digo que é uma fenda imensa não estou exagerando, como a comparação com o tamanho das pessoas pode comprovar… 😯

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Turistas em frente à fenda na rocha em Khao Phing Kan

Seguimos então por uma trilha que nos levou à paisagem que eu mais esperava ver desde que tinha decidido visitar a Tailândia: Ko Tapu, a ilhota rochosa que parece dominar, em equilí­bro aparentemente precário, toda a praia de Khao Phing Kan…

Khao Phing Kan

Khao Phing Kan

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Ko Tapu

Outro ângulo de Ko Tapu

Outro ângulo de Ko Tapu

Felizmente, o dia, que tinha amanhecido um pouquinho nublado, começou a ficar mais ensolarado. As fotos de Ko Tapu, que já não eram poucas, começaram a se multiplicar – nem sei como pude selecionar apenas duas…

Koh Khao Phing Kan oferece também um mercadinho ao ar livre, daqueles com lembrancinhas e badulaques para “seduzir” os turistas – basta seguir um pouco mais pela trilha para chegar a ele. Eu, se soubesse que era um mercadinho o que eu encontraria ao fim da trilha, teria ficado pelo meio mesmo, procurando ângulos cada vez mais belos da paisagem que já tinha me encantado…

No momento em que voltamos ao barco para prosseguir o passeio, eu já tinha dado o dia como um sucesso, nem precisaria visitar mais nada… Na verdade, eu duvidava um pouco que alguma outra paisagem pudesse me encantar tanto, a menos que eu tivesse um pouco mais de tempo para me acostumar com a experiência e partir para outra.

Mas, como felizmente ninguém perguntou a minha opinião naquele momento, seguimos para o nosso próximo ponto de parada, Koh Panak, onde eu iria mais uma vez me surpreender! 😉

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Outros barcos turí­sticos…

Nossa próxima atividade me parecia fascinante e inquietante ao mesmo tempo. Explico: deixaríamos o barco em caiaques, para atravessar o interior de cavernas onde não seria possí­vel entrar de outra maneira até chegar a pequenas lagoas, novamente a céu aberto. Fascinante! Mas um tanto quanto inquietante, porque uma das primeiras coisas que o nosso barqueiro / guia / fotógrafo nos avisou foi que há muitos e muitos morcegos no interior das cavernas…

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À espera do nosso caiaque…

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Turistas nos caiaques

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Nosso barqueiro / guia / fotógrafo

Tomamos “caminhos” junto às rochas onde acredito que só mesmo uma pessoa bastante experiente no controle do caiaque não faria uma bobagem…

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Koh Panak

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Koh Panak

E logo chegamos à entrada da caverna, tão baixinha que era preciso praticamente deitar no barco para não bater a cabeça!

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Koh Panak

Dentro da caverna, a escuridão impediu que eu conferisse se ali havia mesmo morcegos… E depois até me esqueci deles!

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A luz no fim da caverna

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Dentro da caverna

Em cerca de dois minutos chegamos à lagoa no interior da caverna… Fomos dos primeiros do nosso barco, e ainda pudemos aproveitar um pouco a paisagem sem outros humanos…

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Chegando à lagoa

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Na lagoa

Mas logo outros caiaques vieram se juntar a nós…

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Outros turistas chegando…

E, em breve, tí­nhamos um super engarrafamento de caiaques…

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Hora do rush…

Seguimos então em fila indiana de caiaques por uma passagem bem estreita na pedra, que nos levou a um local ainda mais impactante:

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Fila indiana…

esse imenso paredão de pedra, imponente como um arranha-céu natural!

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A imponência do paredão de pedra…

Foi um passeio maravilhoso – um daqueles momentos que, por mais expectativa que se crie, provavelmente continuarão surpreendentes. Eu certamente fui fisgada, e me apaixonei pela paisagem – e nem tinha criado muitas expectativas, a não ser em relação a Ko Tapu… (Ou talvez até tenha sido por isso!)

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Voltando ao barco

Nossa próxima (e última) parada foi na Vila Flutuante de Koh Pan Yee, para um almoço tardio. Já era bem tarde, e a fome estava mesmo batendo forte.

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Koh Pan Yee – Vila Flutuante

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Koh Pan Yee

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Koh Pan Yee

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Nosso restaurante em Koh Pan Yee

Almoçamos, demos uma volta pela vila e uma olhada no mercadinho junto ao restaurante, e logo estávamos prontos para voltar ao hotel – agora com o corpo e a alma muito bem alimentados… 😉

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