Dia 37, 31/01 – Koh Phi Phi Leh

Um dos grandes acertos da nossa breve estada em Koh Phi Phi Don, foi, sem dúvida, a escolha da localização do nosso hotel – Long Beach. (Tenho mil ressalvas quanto ao hotel em si, mas isso é assunto para um post especí­fico…) No dia seguinte à nossa chegada, tomamos o nosso café da manhã à beira-mar, no restaurante pé-na-areia do hotel, e seguimos para o barco que nos aguardava pouco adiante, para um passeio de dia inteiro a Koh Phi Phi Leh.

Barcos em Maya Bay...

Barcos em Maya Bay…

Chegando a Koh Phi Phi Leh

Chegando a Koh Phi Phi Leh

Antes mesmo de aportar em Maya Bay, o primeiro destino do dia e ponto mais aguardado do passeio, já fizemos uma parada para mergulho com snorkel e observação da vida marinha.

Paulinho no mar

Peixinhos perto de Maya Bay...

Peixinhos perto de Maya Bay…

O impressionante tom de azul (ou verde?) da água...

O impressionante tom de azul (ou verde?) da água…

Logo chegamos a Maya Bay.

A placa diz tudo...

A placa diz tudo… ou quase!

A placa indicando a rota de fuga em caso de tsunami nos trouxe imediatamente à memória o grande desastre natural que atingiu a ilha logo após o Natal de 2004, que deixou mais de mil mortos e um rastro inacreditável de destruição. Os pontos mais turísticos se recuperaram da tragédia relativamente depressa (em termos materiais, claro…) – e, além desses pequenos detalhes, nada nos remete ao ocorrido.

Rota de fuga em caso de tsunami

Rota de fuga em caso de tsunami

Ainda era cedo quando chegamos, mas o movimento já era intenso. Era o finzinho de janeiro, alta temporada na região, então acho que seria humanamente impossí­vel ver a bela praia do filme A Praia com menos gente – a não ser para os aventureiros que acampam por lá… 😛 Mas eu sigo à risca a minha crença de que a praia, seja ela qual for, é pública, e não me incomodo de compartilhar o paraí­so, não… (O que me incomoda, sim, é a degradação trazida pela superlotação de turistas – mas isso também é um assunto para outra ocasião…)

Uma multidão de turistas...

Muitos e muitos turistas…

A praia estava cheia, sim – mas, sinceramente, não era nada semelhante às multidões que lotam as praias do Rio de Janeiro e adjacências no verão… E logo as pessoas começaram a se dispersar, fosse para dar uma volta pela trilha que leva ao interior, fosse para um mergulho no mar… Pode até não ser sempre assim – mas nesse dia o purismo de quem diz que Maya Bay está insuportável de tão lotada me pareceu apenas esnobismo desnecessário mesmo…

Barcos em Maya Bay

Barcos em Maya Bay

Logo vimos que o mar em si nem estava cheio, e que seria perfeitamente possí­vel aproveitar bastante a água cristalina para bons mergulhos…

Turistas aproveitando o mar calmo...

Turistas aproveitando o mar calmo…

... assim como eu...

… assim como eu…

... e Paulinho!

… e Paulinho!

Desde essa parte inicial do passeio começamos a bater papo com as outras pessoas que estavam no nosso barco – era um grupo super interessante e heterogêneo, formado por gente de toda parte do mundo! Havia dois amigos alemães, a Yvonne e o Oliver, que estavam hospedados no hotel ao lado do nosso; havia também um casal israelense, um rapaz da Moldávia e dois amigos franceses, além de duas moças chinesas (ou japonesas, não me lembro bem) que não participaram da conversa porque não falavam inglês, quase sempre a lingua franca dos viajantes…

Ficamos bastante tempo em Maya Bay – e, devo dizer que fiquei satisfeita por ter tempo para curtir o lugar em vez de ficar pingando de praia em praia… 😛 Mas depois seguimos para outros locais bons para mergulho – eu, que não sou fã de mergulho / snorkel, teria ficado mais feliz n’A Praia, mas o quê se há de fazer… 😉

Ainda em Maya Bay...

Ainda em Maya Bay…

Prosseguindo o passeio...

Prosseguindo o passeio…

O ponto de parada seguinte quase nos levou de volta a Koh Phi Phi Don – o chamado shark point (ponto de tubarões) ficava praticamente em frente ao nosso hotel! Claro que uma das primeiras perguntas feitas ao guia foi por quê não tí­nhamos parado lá em primeiro lugar… Ele deu uma resposta bem convincente: não apenas para chegar a Maya Bay em um bom horário para aproveitar antes da superlotação de turistas, mas também para pegar o shark point em um horário mais propício para a observação dos peixes – sim, pelo que entendi, os tubarões por ali estão mais presentes no nome do lugar do que na água…

Shark point - com o The Beach Resort ao fundo...

Shark point – com o The Beach Resort ao fundo…

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Muitos peixinhos, nenhum tubarão...

Muitos peixinhos, nenhum tubarão…

Nossa próxima parada – a do almoço! – foi mais do que bem vinda. Depois de tanta praia e mergulhos, todos já estavam famintos. O local escolhido foi uma praia muito tranquila e arborizada, um ótimo cenário para uma pausa relaxante.

Chegando ao "restaurante"...

Chegando ao “restaurante”…

Recanto da "praia-restaurante"...

Recanto da “praia-restaurante”…

Nosso almoço foi estilo lunch box – era simples, mas estava muito gostoso. E o prazer de dividir uma mesa sob as árvores com pessoas tão diversas como eram os membros do nosso grupo foi a parte mais bacana! (Só para mencionar um momento engraçado, tive uma platéia muito atenta enquanto eu contava a história da reinvenção das Havaianas e explicava a diferença entre os diversos modelos – sem falar em olhos arregalados ao constatar o quanto elas são mais baratas aqui no Brasil do que no resto do mundo, inclusive os meus, que não sabia que um par de Havaianas pode custar US$ 50 em Israel…)

Ótima sombra das árvores na hora do almoço...

Ótima sombra das árvores na hora do almoço…

Depois do almoço saboroso, de uma boa conversa e um descanso reconfortante na praia, tomamos o nosso rumo mais uma vez.

De volta ao mar...

De volta ao mar…

E logo estava na hora de retornar a Koh Phi Phi Don…

No caminho de volta...

No caminho de volta…

Nessa mesma noite, jantamos com a Yvonne e o Oliver em um dos restaurantes pé-na-areia de Long Beach – foi um jantar divertidí­ssimo, coalhado das boas histórias da viagem deles pela Tailândia e da nossa VAM, que já ia pela metade… Ainda combinamos um novo encontro em Bangkok, porque descobrimos que estarí­amos no mesmo hotel por uma noite – a última deles antes de voltar para a Alemanha. What are the odds?!? 😉

Nosso passeio, feito em lancha, custou cerca de 1500 baht por pessoa, e foi contratado em uma agência à beira-mar em Long Beach.

7 thoughts on “Dia 37, 31/01 – Koh Phi Phi Leh

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