Confesso que fui parar em Koh Samui meio por acaso… Nos nossos planos iniciais, tínhamos separado alguns bons dias para as praias tailandesas e pensamos em distribui-los entre Phuket, Phi Phi e Krabi. Mas, conforme fomos lendo sobre os locais, cada vez mais parecia melhor variar as paisagens, e distribuir o nosso tempo entre as praias do Mar de Andaman, como Phuket e Phi Phi, e as do Golfo da Tailândia, como Koh Samui. Além disso, o JB conseguiu encaixar esses dias em Samui no roteiro dele, e então batemos o martelo.
Mas… o fato é que, depois de passar dias no azul transparente maravilhoso do Mar de Andaman, as praias de Koh Samui não me encantaram, não… Arrisco dizer que o Paulinho e o JB também não acharam nada muito sensacional – tanto que, depois de passar a primeira tarde lagarteando na praia, fomos em busca de algo diferente para fazer. Encontramos uma agência de turismo na mesma rua do nosso hotel, e resolvemos contratar um city-tour de meio-dia (que mais ou menos ocupava o dia todo, porque começava às 11 da manhã e ia até o fim da tarde). A 450 baht (cerca de US$ 14), achamos que valia a pena pagar pra ver. (E, já que estávamos ali mesmo, aproveitamos para contratar também um passeio de barco de dia inteiro para Koh Pha Ngan, a ilha da da Full Moon Party, para o dia seguinte. A brincadeira toda nos custou menos de US$ 70…)
Nosso “ilha-tour” foi muito semelhante a qualquer city-tour – um grupo heterogêneo, com algumas pessoas interessantes e divertidas e outras nem tanto buscando conhecer os pontos turísticos mais famosos do lugar, em visitas interessantes e divertidas e outras nem tanto… 😛 Nossa primeira parada foi em um mirante bastante bonito, que rendeu fotos bem lindas da cor do mar (que nesse dia estava de um verde especialmente fotogênico…)
Já começamos o dia nos aproveitando da boa vontade de algum incauto para fazer as fotos oficiais do “trio elétrico”…
Nossa parada seguinte foi nessa praia curiosamente nomeada “Grandpa & Grandma”. Sim, é para pensar “naquilo” mesmo! 😉 As formações rochosas lembram as formas dos órgãos sexuais masculino e feminino, e o povo se esbalda fazendo mil e uma fotos um tanto quanto proibidas para menores… 😀
Quando voltamos para a van não deu pra resistir a fazer uma foto-trocadilho… Afinal, lá estava o JB entrando na van – ou seria na VAM?
Seguimos então para o primeiro templo do dia, o Wat Khunaram. O templo é famoso por abrigar o corpo mumificado do monge Loung Pordaeng, morto em 1973. O estado de preservação do corpo é realmente impressionante, mas não deixa de ser uma visita um tanto quanto mórbida… Não é permitido fazer fotos, mas quem ficar curioso pode ler mais e ver fotos tanto aqui quanto aqui.
Em Wat Khunaram vimos mais uma vez as imagens de Buda relativas aos dias da semana – começando à esquerda, temos domingo, segunda, terça, quarta pela manhã, quarta à tarde, quinta, sexta e sábado. Ao contrário do que tínhamos visto em Chiang Mai, aqui eles consideram apenas uma imagem para a segunda-feira…
A próxima parada foi a menos bacana de todo o dia, na minha opinião: um desses lugares onde os turistas podem tocar e interagir com animais selvagens, mantidos calminhos às custas sabe-se lá de quais subterfúgios. Não vou entrar muito no mérito da questão, a não ser para dizer que soy contra, contra, contra…
A parada seguinte foi a cachoeira de Na Muang. Bonita, sim, mas que também não chegou a nos emocionar…
Seguimos então para a penúltima parada do passeio: Wat Plai Laem, um templo de orientação tailandesa e chinesa, dedicado a Guanyin, a deusa da misericórdia e da compaixão, e também ao Buda chinês, aquele da imagem gordinha e sorridente.
Esse templo é um lugar delicioso para passear, observar as imagens, fazer um milhão de fotos e simplesmente esquecer da vida…
Para saber um pouco mais sobre Wat Plai Laem, clique aqui, aqui e aqui.
Tomamos então o rumo da nossa última parada do dia: Wat Phra Yai, ou o Templo do Grande Buda, localizado, claro, já bem pertinho do nosso hotel, na Big Buddha Beach (o nome não é à toa…)
A imagem enorme do Buda dourado lá no alto da escadaria é mesmo muito imponente – e, como sempre, os fiéis e suas oferendas nos faziam lembrar que o local turístico de alguns é o local religioso de outros…
De todo modo, devo dizer que a parte que mais me encantou foi a paisagem vista lá de cima… A praia é Big Buddha Beach, a mesma do nosso hotel.
Para ter mais informações sobre Wat Phra Yai, clique aqui, aqui e aqui.
Ao final do passeio, fomos entregues no nosso hotel absolutamente exaustos. Aproveitamos como nunca o fim da tarde na piscina – não parece nada, mas uma piscininha no fim do dia tem o poder de relaxar a musculatura e preparar o corpo para uma boa noite de sono e mais passeios no dia seguinte… 😉
Como o cansaço era grande, mas não era maior do que a nossa fome, resolvemos dar um crédito ao restaurante em frente ao hotel. Comemos uns krathong thongs deliciosos, seguidos de um belo prato principal e um tiramisu muito gostoso de sobremesa.
O JB também contou as aventuras desse dia lá n’O Descobrimento da América +. Para ler o ponto de vista dele, é só clicar aqui!
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